Olívia Bryington no Teatro FECAP


A intimidade de uma sala onde a cantora Olívia Byington e seu violão, seus livros, um computador, compartilha com o público um momento de extrema sensibilidade artística acontece no espetáculo A Vida é Perto, título sugerido por Millor Fernandes, que será apresentado no Teatro FECAP (Av. Liberdade, 532, tel. 2198–7719 - www.teatrofecap.com.br) em apenas dois dias no início de junho, dia 6, sábado, às 21h, e 7, domingo, 19h. Os dois shows no FECAP marcam o lançamento do cd Perto, com grande parte do repertório do espetáculo

Um musical intimista que comoveu o público e a crítica com canções da carreira da intérprete dedicada e sutil, novidades autorais e histórias contadas em clima confessional. Trata-se de um verdadeiro "monólogo musical", em que a cantora confortavelmente expõe sua música alinhavada às histórias de sua vida e experiências - vida e arte em plena consonância. Olívia se encontra no palco enquanto a platéia entra. Acende as velas que se espalham pelo palco, cercada por alguns de seus livros preferidos, senta-se diante de um notebook, conversa com o público, sim, rompendo com uma quarta parede de modo espontâneo, prenunciando o que virá pela frente.

Ao todo, apresenta 19 canções, desde clássicos de Tom Jobim (Fotografia, Modinha), um samba antigo de Assis Valente (Uva de Caminhão), sutilezas de Caetano Veloso (Muito Romântico, Alguém Cantando) e Gilberto Gil (Mãe da Manhã), a imortal canção francesa de Joseph Kosma e Jaques Prévert Les Feuilles Mortes, na qual interage virtualmente com a voz de Yves Montand; e de Pablo Milanés e Nicolas Guillén, De que Callada Manera, que relembra seu flerte com a música cubana no início dos anos 80.

Olivia também passeia por algumas canções que compuseram sua história, como Lady Jane (Nando Carneiro/Geraldo Carneiro), seu primeiro sucesso, Mais Clara, Mais Crua (Egberto Gismonti/Geraldo Carneiro), Anjo Vadio (da própria Olivia com Geraldo Carneiro), e Clarão, antiga parceria da cantora com Cacaso. Às composições históricas se agregam e se apresentam as novíssimas parcerias com o poeta português Tiago Torres da Silva, uma bela safra de novas parcerias que firma definitivamente Olívia Byington como compositora de primeiro time - Por Dentro das Canções, Areias do Leblon, Guarda Minha Alma e Na Ponta dos Pés, com a qual costuma encerrar o espetáculo, numa parceria virtual com Seu Jorge.


"O show da Olívia é um dos melhores, mais simples, íntimos e sofisticados shows que vi nos últimos tempos. Ela reinventou o pocket show."
Sergio Augusto


Ficha técnica da produção do show: Produção e direção artística: Heron Coelho / Roteiro e concepção: Olivia Byington /Desenho de luz: João Nunes / Diretor de palco: Renato Jabor /
Produção associada: Eduardo Celestino e Hevelyn Coelho.

"Uma maravilhosa incrível surpresa, um show de um virtuosismo impressionante."
Marília Gabriela

"Diante de mim corriam trinta anos das mais sofisticadas canções da época, dos melhores esforços de toda uma geração de músicos e poetas – e daquela que me parece (entre outras coisas, já que faz mais que isso) uma das grandes intérpretes da história da canção brasileira."
Jorge Caldeira

OLIVIA BYINGTON

Olivia Byington iniciou a sua carreira como vocalista no final da década de setenta na banda de rock Antena Coletiva, ao lado de Jacques Morelembaum. Foi, de imediato, considerada pelo crítico Sérgio Cabral como "a melhor cantora da sua geração".

O primeiro disco em nome próprio – "Corra o Risco" foi gravado em 1978 com a "Barca do Sol". No ano seguinte Olívia chegou ao topo das músicas mais tocadas na rádio com "Lady Jane".

O terceiro disco, gravado em Cuba a convite de Sílvio Rodriguez, veio ampliar-lhe os horizontes internacionais que aterram em Lisboa em 1994, depois de muitos discos, muitos shows, muita música… Nessa altura, apresenta-se em concertos memoráveis no Teatro Maria Matos onde um público, na altura pouco conhecedor da sua obra, se rende à sua impressionante extensão vocal e ao seu canto, que de tão popular se torna impressionantemente sofisticado, que de tão erudito chega com facilidade ao coração de todos.

Foi tão grande a surpresa do público e da crítica que, no ano seguinte, Olívia se apresentava no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, tendo ainda vindo a Portugal para atuar na Expo 98, em Évora, Monsaraz, Aveiro, e, mais recentemente, à Aula Magna de Lisboa e Coliseu do Porto ao lado do grande Egberto Gismonti. Aliás, a cantora sempre se soube rodear de grandes artistas e é assim que cantou ao lado de nomes como Tom Jobim, Chico Buarque, Edu Lobo, Djavan, Wagner Tiso, Radamés Gnattali ou João Carlos Assis Brasil.

Ao longo de sua carreira, lançou os discos "Anjo vadio" (1980), "Identidad" (1981), "Para Viver um Grande Amor" (1983), "Música" (1984), "Encontro" (1984) (Troféu Chiquinha Gonzaga), "Melodia Sentimental" (1986), "Olivia Byington e João Carlos Assis Brasil" (1990) e "A Dama do Encantado" (1997), este último em homenagem a Aracy de Almeida. Em 2003, lançou "Canção do Amor Demais", em que regravou o antológico disco gravado em 1958 por Elizeth Cardoso com canções de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Veio em seguida, “A Dama do Encantado” (2004),

Em 2005, um encontro com o poeta português Tiago Torres da Silva no Rio de Janeiro, fê-la regressar à composição de que sentia grandes saudades. Familiarizada com o violão desde os oito anos, foi com facilidade que Olívia pegou nas palavras de "Areias do Leblon" e trouxe para a canção a sensualidade, a poesia, a musicalidade das praias da orla carioca. A essa canção seguiram-se outras, muitas com palavras do escritor português, mas também com a de outros poetas como Geraldo Carneiro, Cacaso e Marcelo Pires. Estas canções tão autorais, acabaram por gerar o disco mais confessional da sua carreira, um disco onde Olívia se assume não só como a grande cantora que crítica e público seguem com atenção no Brasil, mas como uma compositora de mão cheia, capaz de criar canções harmonicamente ricas, com melodias extraordinariamente originais.

Os últimos discos de Olívia Byington são: “Olívia Byington” (2006) e o novíssimo “Perto” (2009), além do dvd “A Vida é Perto” (2009).

O TEATRO FECAP

O Teatro FECAP entra em seu terceiro ano de atividades como o espaço da música brasileira em São Paulo. Desde a sua inauguração em setembro de 2006, com quatro semanas de shows de Paulinho da Viola, o Teatro FECAP vem apresentando o melhor da música brasileira em seus diversos gêneros, quase sempre com espetáculos especialmente concebidos, que se beneficiam de sua extraordinária acústica e aparelhagem sonora.

Entre os artistas que passaram por seu palco estão: João Bosco, Martinho da Vila, Arnaldo Antunes, Quinteto Violado, Sërgio Ricardo, Ceumar, Roberta Sá, Tânia Maria, Eduardo Gudin & Leila Pinheiro, Raul de Souza, Roberto Menescal & Andy Summers, Mônica Salmaso & Pau Brasil, Toninho Ferragutti, Proveta, Moraes Moreira, Cristina Buarque & Terreiro Grande, Toquinho & MPB 4, Germano Mathias, Mario Adnet, Boca Livre, Chico César, Toninho Horta, Ângela Ro Rô, Wilson das Neves, Teresa Cristina, Pife Muderno, Leny Andrade, Zé Renato, Wagner Tiso, Dominguinhos, Alaíde Costa, Fátima Guedes, Elba Ramalho, Altamiro Carrilho, Na Ozzetti, Nana Vasconcellos e Yamandu Costa.

OLÍVIA BYINGTON em A VIDA É PERTO no TEATRO FECAP - Serviço

Local: Teatro Fecap (Av. Liberdade, 532, tel. 2198–7719 - www.teatrofecap.com.br)

Datas e horários: 6 de junho, sábado, 21h – 7 de junho, domingo, 19h

Lotação: 400 lugares

Duração: 90 minutos

Preços: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)

Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 21h; domingo, das 14h às 19h, no próprio teatro.

Internet: www.teatrofecap.com.br

Central de Ingressos: através do telefone (11) 2198–7719. De segunda a domingo das 9h às 21h.
(Cartão de Crédito: Master, Visa e Dinners).

Estacionamento c/ manobrista: R$ 12,00

Recomendado para maiores de 12 anos

Acesso para deficientes físicos

Teatro: Ar condicionado e wine bar

Mais informações: (11) 2198–7719

Comentários

Anônimo disse…
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