Presidente do Crefito-SP, Dr. Gil Lúcio Almeida, entrega carta aberta ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, dia 13 de Novembro na FMU



O presidente Lula estará presente na abertura do 9º Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC) dia 13 de Novembro às 10h na FMU da Liberdade. Durante o evento, Dr. Gil Lúcio Almeida, que é presidente do Crefito-SP (Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo), irá entregar ao presidente do Brasil uma carta aberta em nome dos profissionais e estudantes da saúde.

O objetivo desta carta é mostrar a indignação das 13 áreas da saúde que estão sendo prejudicadas com a PL do Ato Médico.

Na forma aprovada pela Câmara dos Deputados, o PL acaba com o direito da população de ter livre acesso aos serviços dos profissionais da saúde, como por exemplo, a acupuntura, exercícios de atividade física, dieta alimentar, entre outras.
Esse Projeto de Lei transforma os profissionais da saúde em técnicos dos médicos. Ele estabelece que, somente após o diagnóstico nosológico (da doença) e da prescrição terapêutica feita pelo médico, a população poderá ser atendida pelos profissionais da saúde.

"Como admitir que os médicos façam a prescrição terapêutica em áreas do conhecimento (Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Enfermagem, Nutrição, Educação Física, Serviço Social, Psicologia, Farmácia, Odontologia, Biomedicina) em que eles nunca tiveram qualquer tipo de treinamento?", questiona o presidente Gil Lúcio Almeida.

O Projeto de Lei do Ato Médico é um grande retrocesso para o sistema de saúde do Brasil. Hoje o Governo Federal realiza mais de um bilhão de consultas médicas, com duração máxima de 5 minutos, as quais geram meio bilhão em exames. Esses dados demonstram que a insistência de algumas lideranças médicas em subjugar os profissionais da saúde se fundamenta apenas na visão corporativista. Os médicos sozinhos não possuem habilidade para fazer diagnóstico, propor tratamento e realizar o prognóstico em áreas que eles não possuem treinamento.
“Para adquirir as habilidades e competências para fazer o diagnóstico e as respectivas prescrições terapêuticas nas 13 áreas das profissões regulamentadas, os médicos teriam que estudar no mínimo mais 50 anos. Assim, ao delegar aos médicos o exercício de atos privativos para os quais eles não possuem treinamento, o Estado coloca em risco a saúde da população e engessa o desenvolvimento das profissões da saúde”, completa Dr. Gil.
Para mais informações entre em contato com a Assessoria de Imprensa.
O Dr. Gil Lúcio Almeida está à disposição para conceder entrevistas sobre o assunto.
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