Os 103 Anos de Mãe Canô,muito comemorado na cidade de Santo Amaro , na Bahia
Com o tocar alegre dos sinos da Matriz Nossa Senhora da Purificação e uma chuva de pétalas de Rosas, os seis filhos, entre eles Caetano Veloso e Maria Bethânia, os netos e bisnetos entraram ao lado de Dona Canô na igreja , em Santo Amaro, na Bahia, às 9h30 minutos, deste dia 16 de junho,para comemorar os 103 anos da filha mais ilustre do recôncavo baiano e uma das personalidades mais queridas e respeitadas da Bahia.
Durante a celebração, para homenageá-la, um coral formado por crianças da comunidade interpretou a música “Canto de um Povo de um Lugar”, de Caetano.
Dona Canô ainda está em cadeiras de rodas, por estar se restabelecendo de uma fratura
“É uma benção de Deus chegar até aqui rodeada pelo amor de todos os meus filhos vivos e saudáveis e pelo carinho dos meus amigos, de minha gente”, disse Dona Canô ao final da missa, muito feliz e emocionada.
Esta senhora centenária,mas com grande vitalidade e sáude, é uma grande fonte inspiradora de força e sabedoria.
Com muita simpatia dona Canô afirmou, que o grande segredo da longevidade é:" Não se aperreinunca,mas sim viva com muita Paz e Amor no coração!!!", concluiu a aniversariante.
A missa foi rezada por monsenhor Gaspar Sadoc, amigo da aniversariante. A escritora e filha de dona Canô, Mabel Velloso leu um texto, em homenagem à mãe:" Envelhecer, para algumas pessoas é triste. Mãe Canô nos ensina que envelhecer é Alegria , é Festa!"
Após a emocionante missa,os convidados foram recepcionados na casa da família, com um almoço animado por grupos de samba de roda do Recôncavo baiano.
Entre os convidados que lotaram a Igreja Matriz, estavam a cantora Vanessa da Mata, a Produtora artística Luzia Moraes, o neto cantor e Compositor Jota Velloso, a cenógrafa Bia Lessa e a produtora Paula Lavigne.
Nesta foto Caetano, seu irmão Rodrigo e Vanessa da Mata.
Biografia de Dona Canô
Claudionor Viana Teles Velloso – ou simplesmente Dona Canô – nasceu em Santo Amaro da Purificação em 16 de setembro de 1907. Ela foi casada com José Teles Velloso (seu Zezinho), que morreu aos 82 anos, em 1983.
Uma das mais ilustres cidadãs da Bahia, teve suas memórias publicadas no livro “Canô Velloso, Lembranças do Saber Viver”, do historiador Antônio Guerreiro de Freitas. “Não é uma biografia, mas sim um registro da memória de Dona Canô sobre os assuntos que tenham feito parte das suas rotinas e vivências ao longo de 100 anos”, explicou o autor na época do lançamento, no ano passado.
(foto esta jornalista cumprimentando dona Canô)
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