A COMÉDIA DE MAIOR SUCESSO DO TEATRO BRASILEIRO COMEMORA 25 ANOS ININTERRUPTOS EM CARTAZ

A comédia de maior sucesso do teatro brasileiro  comemora 25 anos ininterruptos em cartaz


Com 25 anos de apresentações ininterruptas completados em 2011, um recorde registrado no Guinness, e mais de 6 milhões de espectadores, TRAIR E COÇAR É SÓ COMEÇAR é a peça de maior sucesso da história do teatro brasileiro. Uma obra contemporânea que já se tornou um clássico do teatro e da comédia.

Inspirada no gênero Vaudeville, a peça gira em torno de meras hipóteses de adultérios, geradas por equívocos e confusões provocadas por uma empregada, que se aproveita da desconfiança geral entre os casais do enredo para subornar seus patrões e amigos. A estória conta com três casais, um padre e um vendedor de jóias que se torna, sem querer, o pivô de uma série de suspeitas de traição. É uma comédia de costumes com todas as confusões do gênero.

Tem como fio condutor a empregada Olímpia que complica e descomplica a ação e uma série de personagens à beira de um ataque de nervos.

A montagem dirigida por Attílio Riccó estreou no Rio de Janeiro no dia 26 de março de 1986. Em agosto de 1989 estreava na capital paulista e desde então permanece em cartaz. Tornou-se um fenômeno de público, arrastando multidões em todos os teatros por onde passou, acumulando uma platéia cativa que não se cansa de rir com as confusões da empregada mais atrapalhada do teatro nacional.

Marilu Bueno e Suely Franco foram as primeiras atrizes a dar vida a empregada Olímpia na montagem carioca de “Trair e Coçar é Só Começar” em 1986, enquanto São Paulo, três anos depois revelava Denise Fraga interpretando a mesma personagem que hoje é vivida por Anastácia Custódio.  Aproximadamente 13 atrizes viveram a protagonista da história.
O sucesso deve-se à agilidade do texto que fornece boas piadas do começo ao fim da peça. Sucesso que garantiu a “Trair e Coçar é Só Começar” presença no Guinness Book nas edições de 1994, 95, 96 e 97 como a mais longa temporada ininterrupta em cartaz do teatro nacional. O espetáculo também foi agraciado com Prêmio Quality Cultural de 2005. Já se apresentou em Miami no Teatro Colony e no Brasil já foi visto por quase 6 milhões de espectadores em mais de 9 mil apresentações.

O texto também virou filme em 2006 dirigido por Moacir Góes, tendo Adriana Esteves como Olímpia.

A realização de “Trair e Coçar é Só Começar” é da Radamés Bruno Produtora, que está no mercado desde 1984, sempre trabalhando na criação e gestão de projetos culturais.

Em 25 anos de apresentações ininterruptas, “Trair e Coçar é Só Começar” teve 77 intérpretes, que contribuíram para o sucesso do espetáculo:

Personagem Olímpia – Ana Rosa, Anastácia Custódio, Betty Erthal, Carla Fioroni, Clarisse Derzié, Denise Fraga, Iara Jamra, Marilu Bueno, Miriam Palma, Renata Laviola, Suely Franco, Vera Ferreira e Vic Militello.

Personagem Inês Palhares – Ângela Leal, Annamaria Dias, Cininha de Paula, Clarisse Abujamra, Débora Figueiredo, Imara Reis, Lisa Vieira, Lu Mendonça, Maria Duda e Samantha Caracante.

Personagem Cláudio – César Pezzuoli, Cláudio Gardin, Denis Derkian, Leonardo Franco, Márcio de Luca, Mário Pretini, Paulo Celestino Filho, Ricardo Perez e Tato Gabus Mendes.

Personagem Eduardo Palhares – Adriano Reys, Camilo Bevilacqua, Carlos Mariano, Elcio Romar, Mário Cardoso, Roberto Arduin, Roberto Frota e Roberto Pirillo.

Personagem Padre – Guilherme Corrêa (in memorian), Ivan de Almeida, Jorge Cherques, José Santana Cruz, Martim Francisco (in memorian), Osmiro Campos e Turíbio Ruiz.

Personagem Lígia Torres – Carla Pagani, Ileana Kwasinsk (in memorian), Edith Siqueira (in memorian), Elisângela, Janula Barcelos, Maria Lúcia Dahl, Noemi Gerbelli e Rosana Penna.

Personagem Cristiano Torres – César Pezzuoli, Dennis Derkian, Isaac Bardavid, José Augusto Branco, Josmar Martins, Ricardo Perez e Tony Ferreira (in memorian)

Personagem Vendedor – Alexandre Lipiani (in memorian), Alexandre Reinecke, César Pezuolli, Daniel Barcellos, Eduardo Sampaio, Jarbas Toledo, Paulo Celestino Filho, Ricardo Perez, Roberto Pirillo, Rômulo Arantes (in memorian), Sérgio Rufino, Sylvio Toledo e Walmir Santana.

Personagem Vera – Bruna Gasgon, Claudia Vieira, Fátima Freire, Karina Barum, Kátia Roberta, Nábia Vilela, Roberta Barros, Rosane Muniz e Tânia Loureiro.

Em sua última passagem por Campinas em 2006, “Trair e Coçar é Só Começar” chegou para uma temporada de 3 meses, mas devido ao sucesso de público ficou em cartaz durante 7 meses, com sucesso absoluto. Em São Paulo, o espetáculo atingiu o mesmo sucesso em 2009, fazendo duas temporadas na capital, paralelamente viajando em turnê pelo Brasil.

O Livro


O primeiro evento para as comemorações dos 25 anos em cartaz será no próximo dia 21 de Março (segunda-feira) a partir das 19 horas na Livraria Saraiva Shopping Pátio Higienópolis (Av. Higienópolis, 618 – São Paulo) quando será realizado o lançamento do livro com o texto original de “Trair e Coçar é Só Começar”.
Marcos Caruso é também ator e dramaturgo, autor de telenovelas, peças teatrais e roteiros para cinema.

Ao lado de Jandira Martini, é autor de peças como Sua Excelência, o Candidato e Porca Miséria. Como ator, recentemente esteve na montagem de As Pontes de Madison e estará no elenco da próxima novela das seis da Rede Globo, Cordel Encantado.

Os produtores Radames Bruno e Viviane Procópio

Eu (Radamés Bruno) havia acabado de realizar uma turnê pelo Nordeste com o Grupo Galpão, de Belo Horizonte, quando o Caruso nos convidou para assumir a produção de Trair e Coçar. Não era exatamente a nossa praia, por isso ficamos em dúvida. Fomos conferir como estava a peça. Lá fui eu, “empurrado” para Guarulhos debaixo de uma chuva fina que insistia em cair. Pensei comigo mesmo que não teria ninguém para assistir. Chegando lá, minha primeira surpresa; o Teatro estava lotado. Sentei munido de um bloco de anotações e uma caneta, pensando em registrar todas as minhas impressões. Porém, passados 15 minutos eu estava completamente nocauteado de tanto rir. Fiquei impressionado com o dinamismo e vitalidade da peça e deixei de lado todos os meus preconceitos. Eu via ali que o Teatro cumpria outra função: divertir, e muito. Claro que pequenos ajustes precisariam ser feitos, mas topamos o desafio de reanimar essa chama. E logo de cara encaramos as comemorações dos 20 anos, que aconteceram na reabertura do Teatro Sérgio Cardoso em março de 2006. Foi um grande sucesso, de muitos outros que aconteceriam.

Como cinco anos passaram depressa! Nesse período mudamos o cenário e figurino diversas vezes e realizamos alguns feitos interessantes, como uma longa temporada no então recém inaugurado Teatro TIM, em Campinas. Era para ficarmos apenas um mês e acabamos ficando sete meses e meio com o Teatro completamente lotado. Detalhe as apresentações aconteciam durante a semana. Também acredito que o Trair e Coçar foi a única peça a ficar em cartaz em dois teatros em São Paulo, simultaneamente.

Entre outras coisas, uma que achamos importante destacar é quando tínhamos na platéia, alguém da classe artística ou da imprensa, que ao final da apresentação vinha dar os parabéns e muitas vezes pedir desculpas; “- Nossa eu não sabia que a peça era tão boa!” Cansamos de ouvir essa frase.

Também destacamos a passagem do Alexandre Reinecke pela direção artística (2009/2010), dando ares modernos e nova injeção de animo em todo elenco e equipe, além de uma repaginada geral.

Hoje, completando 25 anos, convidamos o diretor e ator José Scavazini para assumir a direção, com a incumbência de retomar a idéia original do texto do Caruso e da concepção do Attílio.

Para as festividades, além do lançamento do livro, estamos elaborando uma programação diversificada, entre elas:
- apresentação com a renda integral revertida para o Retiro dos Artistas,
- apresentação em Praça Pública na cidade de São Paulo,
- exposição alusiva aos 25 anos de carreira do espetáculo
- lançamento da linha de produtos Trair e Coçar,
- montagem comemorativa no Rio de Janeiro.

Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos, como: falta de patrocínio, falta de reconhecimento oficial e alguns descasos, temos o que todo produtor sonha em ter:  público e é para ele que todas os dias e noites nos dedicamos.

O espetáculo continua em cartaz, atualmente no Teatro Bibi Ferreira tendo no elenco atual Anastácia Custódio, Sergio Rufino, Nábia Vilella, Carlos Mariano, Jonathas Joba, Samantha Caracante, Carla Pagani, Mario Pretini e Osmiro Campos, tendo Jose Scavazini como diretor assistente resgatando a direção original de Atílio Riccó.

Serviço

Trair e Coçar é Só Começar

- sextas - 21h30
- sábados - 21h
- domingos - 20h

Preços 
- sexta e domingo - R$ 25.00 (meia-entrada) / R$ 50.00 (inteira)
- sábado - R$ 30.00 (meia-entrada) / R$ 60,00 (inteira)

Teatro Bibi Ferreira
Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 931 São Paulo/SP

Informações e vendas: 11 3105-3129 / 4003-2330

Indicação Etária: 12 ANOS

Duração: 110 minutos

Atendimento para Grupos e Empresas
11 5084-1717/ producao@trairecocaresocomecar.com

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