POSSE DE JOSÉ ANSELMO DE OLIVEIRA NA ACADEMIA SERGIPANA DE LETRAS

Posse de José Anselmo de Oliveira
l de Sergipe, José Anselmo de Oliveira tomou posse na noite de (1º/9), na Academia Sergipana de Letras, no Auditório Desembargador Fernando Ribeiro Franco, do Fórum Gilberto Amado, no Tribunal Regional Eleitoral, localizado no Centro Administrativo Augusto Franco, nesta Capital.


A solenidade abrilhantada por familiares do novo imortal da Academia contou com a  presença dos seus pares, integrantes do TRE-SE, Desa. Suzana Carvalho, Presidente; Desa. Marilza Maynard, Vice-Presidente e Corregedora; Juiz Federal Ronivon Aragão, Diretor da Escola Judiciária Eleitoral; Juíza de Direito Cléa Schlingmann; Jurista Juvenal Francisco Rocha Neto; Jurista José Alcides Vasconcelos Filho e do Procurador Federal Ruy Nestor.Prestigiaram, ainda, a solenidade Des. Netônio Machado e esposa; Conselheira Isabel Nabuco, Presidente do Tribunal de Contas do Estado; Conselheiro Clóvis Barbosa; Conselheiro Carlos Alberto Desembargadora da Justiça do Trabalho, Maria das Graças; Procuradora de Justiça Christina Brandi; Juíza de Direito Suyene Barreto, representando o Presidente do Tribunal de Justiça, Des. José Alves; Procurador do Estado, Márcio Rezende, representando o Governado Marcelo Déda, bem como advogados, servidores públicos, alunos e amigos do empossado.
O Juiz Anselmo de Oliveira, afeiçoado às letras e à escrita, assumiu a cadeira n° 21, que tem como patrono Francisco Antônio Vieira Caldas Júnior, em sucessão do acadêmico e jornalista Bemvindo Sales de Campos, deixou aflorar na noite de triunfo ao sodalício dos imortais sergipanos a sua veia poética e num discurso magistral, ora declamando versos de Drummond, Cecília Meirelles, Mário Quintana, Hunald Alencar, Núbia Marques, Wagner Ribeiro e tantos outros poetas, marmorizou nos anais da Casa a sua prece inaugural: (...) a poesia é o meu gênero preferido da literatura, é nela que me entrego e me abandono por inteiro, é por isso que após algumas obras coletivas, publiquei mais um livro: Quando andamos noites azuis, em 2000, reunindo 52 poemas, onde renovo o meu compromisso com a poesia ao escrever:

Escrevo versos como quem metralha cidades;
É que faço minhas todas as vozes;
E minha dor é maior por ser todas as dores;
E o meu amor é universal por amar a todos;
Pessoas e coisas.


O novel acadêmico foi saudado pelo imortal José Lima que em sua fraterna oração acolheu a chegada do menino da Capela, após enveredar pelas veredas da música, teatro, jornalismo, cinema, letras e poesia, sem jamais olvidar as raízes da Princesa dos Tabuleiros e sua forte relação com a terra dos Enforcados, Nossa Senhora das Dores.

José Lima relembrou aos presentes as andanças do poeta Anselmo de Oliveira, desde os tempos da juventude, quando imbuído dos sentimentos de liberdade e mudanças buscou nas artes as manifestações do seu inconformismo com um período de exceção, em que o medo era a tônica, menos para um adolescente que, já aos quinze anos, ousava esgrimar versos censurados.

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