Cunhã Porã deslifa na beleza Internacional da mulher Indígena


A palavra Cunhã Porã, vem guarani e significa mulher bonita. Este foi o nome dado à mostra de beleza indígena realizada na noite desse sábado, 24, na Arena I dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), que acontecem até o dia 31, em Palmas.


A beleza da mulher indígena brasileira e estrangeira chamou à atenção do público que vibrou à medida que as modelos adentravam na passarela montada no meio da arena, cercada pelos parentes indígenas. Mas engana-se quem pensa em se tratar de um concurso de beleza. Até poderia ser, mas o objetivo da mostra é apresentar ao público a diferença dos trajes adotados por cada etnia, os adereços e pinturas corporais.
O ator Marcos Frota apresentou a mostra que iniciou com o desfile de oito indígenas Pataxó, da Bahia. As saias, tops e cocares foram desenhados pela designer Ludmila Pataxó.


Penas, fibras, miçangas, palhas e sementes são materiais adotados pela maioria das etnias brasileiras, e são aplicados em saias, colares e cocares.

 Os corpos pintados recebem outros adereços como faixas coloridas nos braços e pernas. Chama a atenção, o cocar em capim dourado utilizado pela modelo Xerente. A guerreira Xavante tinha o corpo todo pintado de vermelho.

Entre as estrangeiras, a representante da delegação do Panamá exibia um colar dourado. Simpática, a indígena da Mongólia agradecia os aplausos. As Maori, da Nova Zelândia, fizeram coreografia especial para ocasião, mostrando raça e força.


O evento teve ainda uma apresentação musical da delegação da Mongólia e encerrou com um indígena Kamayurá carregando a tocha acompanhado por guerreiros da etnia Gavião com arco e flecha. Todos se direcionaram a Pira dos JPMI e fogos de artifício encerraram a noite, encantando o público presente. (Da Secom Palmas) 
Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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